segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O retrocesso



Em língua portuguesa, no 7º ano, comecei por rever as noções de sujeito, predicado e complementos; foi difícil. Passei então a explicar a operação de divisão de orações a partir da localização do verbo; os alunos não compreenderam, os resultados desiludiram-me. Recuei assim às classes de palavras para os fazer distinguir entre um nome, um verbo, um adjectivo e até, imagine-se, um advérbio; mais um falhanço. Tentei portanto reforçar os exercícios sobre nomes e verbos, usando outras "estratégias"; porém as fichas que vêm no manual são demasiado complexas, baralham muito. Na aula de apoio semanal, que dou a 4 alunos, descobri finalmente que alguns nem sequer sabem distinguir uma sílaba; quanto mais entender a lógica da colocação de acentos, que estou a ensinar em episódios.

7º, 6º, 5º, 4º, 3º, 2º. Acho que só tenho andado a recuar. Tanto tempo perdido até agora. Mas como é que conseguiram passar de ano sem saber, pergunto-me com falsa ingenuidade.

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